quinta-feira, 18 de junho de 2009

Algumas instituições de ensino já utilizam de uma espécie de tecnologia em RV criando salas com aulas teletransmitidas. Com um professor lecionando para várias salas ao mesmo tempo em link ao vivo, e conectado à uma rede online onde os alunos podem fazer perguntas, tirar dúvidas ou até mesmo dar sugestões. Este exemplo já é frequente em algumas instituições de ensino e até mesmo em alguns cursos. A sensação de realidade ainda não é ampla, mas a de interatividade e tecnologia é presente.

Foto de um curso telepresencial realizado pela OAB em Maringá.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cauda Longa

O termo Cauda Longa foi criado em 2004 pelo editor-chefe da revista Wired, Chris Anderson, e se popularizou através de um livro que ele escreveu intitulado The Long Tail. Em seu livro, Anderson analisa as alterações no mercado econômico, sobretudo na indústria cultural, em que ocorre um fenômeno de migração da cultura de massa para a cultura de nichos devido a convergência digital e da Internet, o que implica em um novo padrão de comportamento por parte dos consumidores.

O primeiro ramo da indústria cultural a sentir o impacto da Cauda Longa foi o da música, mas ela já está afetando em maior ou menor grau outros segmentos, como os quadrinhos. Dentro do escopo dessa nova economia, fenômenos de venda como os X-Men do Jim Lee ou a Chiclete com Banana (para citarmos um exemplo nacional) dificilmente voltarão a acontecer. Cada vez mais deixaremos de ter esses grandes “hits” de vendas assim como teremos uma queda nas tiragens, ao mesmo tempo em que haverá um crescimento no número de títulos. Dentro da Cauda Longa, o custo de manutenção de um produto muito procurado é igual ao custo de manutenção de um produto procurado apenas por um número mínimo de consumidores, então nichos que antes eram ignorados pelas editoras passam agora a ter grande valor econômico.

Então o que mais interessa para o Quarto Mundo na Cauda Longa é que em um mercado de nicho, como é o caso dos quadrinhos independentes, o que importa não é a quantidade, mas a variedade. Ou seja, mais vale termos 100 revistas com tiragem de mil exemplares do que uma única revista com tiragem de 100 mil.